E se o Mundo Digital for a última fronteira de competitividade?

Eu conheço muitas pessoas que usam seu smartphone por mais de uma hora por dia. Durante esse tempo acessa sites, blogs, redes sociais e aplicativos. São pessoas de todas as idades que estão dentro do Mundo Digital.

Eu converso com ela e pergunto se precisa de um site para sua empresa. Mesmo sabendo que precisa ela diz que não está preparada, mas que no futuro, assim que precisar entra em contato.

Só que o futuro não leva mais vinte ou trinta anos para chegar igual no passado. Muitas mudanças estão ocorrendo no período de seis meses a um ano atualmente.

Pouco tempo depois, essa mesma pessoa que recusou o site entra em contato. E advinha, solicitando um site. De preferência um site que esteja no ar e funcionando o mais rápido possível.

Normalmente isso significa uma coisa. O concorrente fez um site e está conquistando os clientes que antes eram dela. O website do concorrente está atraindo as demandas da região.

Quase todo mundo já sabe que um site junto de uma estratégia digital pode afetar sua competitividade de forma negativa (perdendo clientes), ou positiva (ganhando clientes).

Estamos na era digital, afinal… Seria essa a última fronteira de competitividade a qual (TODOS) vamos ter de atravessar? Continue lendo e entenda como isso ocorre na prática.

Fronteiras de Competitividade

Podemos afirmar que no decorrer dos anos o homem esteve preocupado com questões distintas para tornar-se mais competitivo.

Em um determinado tempo o artesão foi quem ditou as regras. Tudo que era consumido e usado pelas pessoas dependia de um artesão.

Surgiram as primeiras máquinas e o artesão perdeu espaço. Com a Revolução Industrial praticamente tudo passou a ser feito por uma máquina e em grandes quantidades.

As máquinas fizeram um ótimo trabalho de fabricação. Porém os itens produzidos tiveram uma queda forte nas vendas. O motivo dessa queda era uma tal de “qualidade” que os clientes começaram a valorizar.

Após anos buscando qualidade, podemos dizer que isso foi atingido. Mas criou uma situação inusitada onde as pessoas perceberam essa qualidade e iniciaram a busca por “algo a mais”, além da qualidade.

As empresas entenderam que além da qualidade do produto, ela deveria conquistar e fidelizar os seus clientes. Começaram então a se mostrar e exibir nos lugares aonde os seus clientes frequentavam. Inicialmente em TVs, rádios, jornais e revistas.

O uso da internet na conquista e fidelização dos clientes

O surgimento da internet atraiu milhares de pessoas. Isso obrigou as empesas iniciarem seus esforços de conquista e fidelização também na internet.

Tal atitude ousada inicialmente se mostrou acertada e muito eficaz. A opção de escolher para quem a mensagem da empresa será entregue. Saber se a pessoa leu e gostou. Poder medir os resultados facilmente conquistaram as empresas.

Uma fábrica de automóveis pode criar uma campanha digital e escolher que somente homens e mulheres que “gostam de carros”, na faixa etária de 25 anos até 55 anos receberão a sua campanha. Dessa forma, a mensagem só será exibida para quem a empresa deseja reduzindo em muitos os custos e ampliando os resultados.

Os meios digitais através da internet é atualmente o caminho mais curto, mensurável e confiável entre empresas e clientes. Entre produtos e seus potenciais consumidores.

Conheça os detalhes das quatro Fronteiras de Competitividade

1 – Artesã

O importante é saber fazer. Tudo é construído de forma artesanal. As técnicas e truques ficam restritos a cada artesão ou a família.

2 – Fabricação

O importante é saber fabricar em grandes quantidades. Ocorre uma disputa por máquinas, processos e técnicas que permita fabricar mais em menos tempo. Ou prestar mais serviços, atender mais clientes através de um processo padronizado.

3 – Qualidade

O importante é a qualidade. A grande concorrência obriga a redução de desperdício, custos e ampliação da qualidade. O cliente só compra se estiver na qualidade e preço adequado.

4 – Digital

O importante é conquistar e fidelizar. As empresas atingiram um nível de qualidade muito semelhante. Fica inviável o cliente filtrar por qualidade se todos tem qualidade suficiente.

Em muitos casos se faz necessário um técnico especialista para enumerar as diferenças de um produto ou serviço para outro.

Nesse cenário o cliente abandona análises qualitativas e se disponibiliza para ser conquistado por algum detalhe (algo a mais). Compra de quem o conquistou mesmo que o preço esteja um pouco mais caro. E é no mundo digital através da internet onde essa conquista ocorre com maior frequência nos dias atuais.

O que devemos considerar sobre Fronteiras de Competitividade

É importante considerar que apesar de algumas empresas centenárias que começaram no Artesanal (única opção na época), avançaram cada etapa e hoje terceirizaram a Fabricação e estão focando apenas no Digital, isso não é a regra.

Uma mesma empresa pode atuar em todas ou em apenas uma. Porém a dependência entre elas é grande e deve ser considerada com atenção.

Por exemplo. Existem muitos negócios de presentes personalizados (Artesanal) que são comercializados pela internet através de um E-commerce (Digital). Se o artesanato não agradar, de nada adiantará a internet. Mas também se retirar a loja virtual, o artesão será obrigado a vender nas proximidades e as vendas vão cair muito.

Algo semelhante pode ocorrer se o seu produto ou serviço for o melhor (Qualidade), porém sua capacidade de transmitir e comunicar (Digital) esses atributos é amadora, limitada ou inexistente. Consequentemente as vendas serão baixas porque o cliente não está sendo conquistado corretamente.

O contrário também deve ser evitado. De nada adianta possuir um Digital forte conquistando clientes se esses mesmos clientes estão sendo frustrados após a compra. O cliente acessa o Reclame Aqui (Digital) dizendo que o produto quebrou (Qualidade) ou não foi entregue (Fabricação).

É necessário corrigir os problemas que causam reclamações antes de avançar para o Digital. O Digital é como uma lupa que tem a capacidade de ampliar todas as qualidades do seu produto ou serviço, assim como ampliar os defeitos existentes também.

Conclusão

O mundo digital tem tudo para ser a última fronteira de competitividade. E isso não significa que o mundo vai parar no tempo ou que já chegamos no fim das evoluções possíveis.

As evoluções vão continuar ocorrendo e cada vez mais rápidas. Mas é muito provável que isso passe a ocorrer dentro do mundo digital. Ou melhor, que todas evoluções ocorrerão com a participação do digital em alguma etapa, pelo menos.

Uma vez atravessando a Fronteira de Competitividade para o Digital, podemos afirmar que raramente surgira uma nova fronteira que entregue mais competitividade, naturalidade, aceitação e custo-benefício.

Quero saber de você. Está pronto para começar a desenvolver o seu negócio no mundo Digital também? Dúvidas, comente abaixo!

Não permita que o seu concorrente torne-se mais competitivo que você para começar agir.